Chegamos em Itaúnas, quase na divisa com a Bahia. Depois de muita estrada pelas praias do Espírito Santo, chegamos no extremo norte do litoral do Estado. Mas o que fazer em Itaúnas?
Um dos pontos turísticos mais certos do lugar é visitar as dunas do Parque Estadual de Itaúnas. Aliás, a vila de Itaúnas lembra muito Jericoacoara, tudo rústico mas ao mesmo tempo charmoso. Uma igreja e uma praça dominam o centro da vila.
O lugar é famoso por suas noites de forró. O FENFIT – Festival Nacional de Forró de Itaúnas ocorre no mês de julho e não tem hora para acabar. Quando amanhece e parece que a música acabou, eis que surge um novo grupo e começa a tocar. Por todos os bares, se distribuem bandas preenchendo todos os espaços.
Imagino que essas noites (e dias) de forró devem ser muito legais, mas não é a minha praia.
Prefiro mesmo chegar numa vila super tranquila e fora de temporada, que para mim tem ótimas recompensas. A paz parece ser a principal delas.
O que fazer em Itaúnas ES – Divisa do Espírito Santo com a Bahia
Todo o charme e as dunas de Itaúnas, uma vila com ares de Jericoacoara, no litoral do Espírito Santo
Odeio acordar cedo. Mas em Itaúnas, não é que eu acordava super disposto para ver o nascer do sol.
5h da manhã do nosso primeiro dia inteiro por lá. O despertador tocou, me aprontei rapidinho e desci para o carro, onde o Márcio (motorista da SETUR-ES, que colaborou muito na logística de nossa viagem) já me esperava.
No dia anterior o pôr do sol nas dunas de Itaúnas não tinha sido muito legal. O sol se põe no extremo oposto ao oceano, então fiquei com aquela vontade de ver o sol surgindo na linha do horizonte do mar. O Márcio, super gente boa, topou na hora.
No final das contas, acho que acordar cedo só é ruim quando a gente não curte muito o que tem para fazer na sequência. Com um belo nascer do sol esperando a gente, sair da cama às 5h da manhã é um prazer.
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1 – Pousada em Itaúnas
Rebobina a fita. No dia anterior, chegamos à tarde na Vila de Itaúnas e já fomos direto para a Pousada Pargos.
Como Chegar em Itaúnas: De carro, a viagem dura cerca de 4 horas pela BR-101. De ônibus, é preciso pegar um ônibus da Viação Águia Branca até Conceição da Barra (3 partidas por dia) e de lá outro ônibus da Viação Mar Aberto.
Super bem localizada, quase em frente à Igreja, a Pousada Pargos também se destaca pelas excelentes instalações.
Quartos amplos, bem cuidados e modernos. O banheiro me ganhou, com tantos lugares para colocar xampus e sabonetes. Foi ótimo depois de alguns hotéis que passamos, onde era preciso equilibrar as coisas no parapeito da janela.
A pousada conta com uma pequena piscina com bar e um deck de madeira, um espaço bem gostoso para relaxar no final dos passeios.
Mas nem esquentamos muito a cama da pousada e já saímos para ver o pôr do sol nas dunas de Itaúnas.
2 – Pôr do sol nas Dunas
Para chegar na praia e nas dunas, dá para ir a pé ou de carro.
A caminhada até as dunas não é tão distante, mas é uma caminhada de cerca de 15 minutos, e fomos de carro mesmo para ganhar tempo. A partir da vila de Itaúnas (por lá também fica a sede do Parque Estadual), é preciso atravessar uma ponte sobre o rio Itaúnas e seguir por cerca de 1 km.
Chegando na base das dunas, Márcio me acompanhou na subida.
Ao contrário da duna de Jeri, a subida nem é tão íngreme ou puxada, mas o visual é igualmente impressionante. Algumas dunas podem chegar a 30 metros de altura.
Do alto das dunas, é possível visualizar a praia, as barracas de praia e finalmente o sol, que se deitava por detrás da mata.
Mas logo surgiram várias nuvens e minha festa com o pôr do sol nas dunas acabou nublada. Descemos até a praia para colocar os pés no mar e sentir como ela é quentinha (o mar do Espírito Santo é normalmente mais frio, mas a partir de Guriri, as águas começam a ficar mais mornas).
3 – Parque Estadual de Itaúnas
O Parque Estadual de Itaúnas possui cerca de 3.500 hectares de diversos ecossistemas associados da Mata Atlântica.
O parque foi criado em 1991 e apresenta diferentes ecossistemas, como a mata de tabuleiro, restinga, dunas, mangue, o rio Itaúnas e vários quilômetros de praias. Esses habitats encontram-se em bom estado de conservação, e já foram registradas mais de 414 diferentes espécies vegetais, 43 de mamíferos, 183 de aves, 32 de répteis, 29 de anfíbios e 101 de peixes.
O parque conta também com 23 sítios arqueológicos, com pedras lascadas, cerâmica indígena e diversos artefatos da época da colonização.
Uma base do Projeto Tamar foi criada em 1991 e monitora 38 Km de praia (30 km no Espírito Santo e 8 km no extremo sul baiano). A maior parte dessa área fica no Parque Estadual de Itaúnas.
Fonte: Descubra o Espírito Santo
Jantar no Restaurante do Cizinho
Depois do pôr do sol nas dunas, o jantar foi no restaurante do Cizinho, que fica em frente à igreja.
Os pratos são meio caros, e optamos, por recomendação do dono, por um filet mignon com queijo e banana. O prato custa R$ 79,90 para duas pessoas (ref.: abril/2017), mas serviria muito bem três pessoas.
Um dos diferenciais do restaurante é a decoração primorosa. Segundo o proprietário (que não é o Cizinho, esse um ex-proprietário) todos os objetos dispostos no restaurante estão à venda.
4 – Acorde cedo para ver o nascer do sol
Chegamos nas dunas do Parque Estadual por volta das 5h20.
O céu já estava um pouco claro e as nuvens já estavam iluminadas pela luz do sol. Uma dica essencial é passar repelente, os mosquitos atacam mesmo, a qualquer hora do dia.
Fiquei de olho para conseguir um desenho interessante das dunas, pois muitos trechos perdem aquelas curvas bonitas formadas pelo vento. Quando passa muita gente, as pegadas acabam se sobressaindo às formas originais das dunas.
O nascer do sol deu um espetáculo, daqueles que botam fogo no céu. Então, não deixe o nascer do sol de fora dos seus planos, na hora de planejar o que fazer em Itaúnas.
Café da manhã na Pousada Pargos
Missão cumprida, voltamos para a Pousada Pargos para o café da manhã. Mas como ele só começa a ser servido às 8h, fui dar uma cochilada.
No café, conversei um pouco com Éolo, proprietário da pousada (ele é mais um daqueles que vieram para Itaúnas e resolveram ficar, há 17 anos).
Fiquei sabendo que Itaúnas oferece várias atividades no Parque Estadual além das dunas, que incluem caminhadas guiadas, passeios de caiaque pelo rio e passeios de bicicleta.
5 – Riacho Doce, divisa com a Bahia
Mas antes de seguir para as trilhas do Parque Estadual, eu e Márcio pegamos o carro e seguimos para Riacho Doce, a praia mais ao norte do litoral do Espírito Santo, na divisa com a Bahia.
A praia é um dos destinos preferidos entre as opções de o que fazer em Itaúnas.
A estrada para lá é de terra, e como tinha chovido durante a noite, tinha alguns trechos com água. Não houve nenhum indicativo de atolamento, mas o carro ficou ainda mais sujo. Apesar de algumas pessoas recomendarem fazer o caminho de bicicleta, acho bem complicado porque a estrada não é plana.
Em cerca de 20 minutos chegamos em Riacho Doce. No caminho, muitos eucaliptos (há fábricas no entorno que fazem as plantações), uma árvore que consome muita água e causa alguns danos ambientais, portanto não é muito querida pelos locais. Ainda assim, o cenário da estrada fica bem bonito.
No caminho, o seu Celsão, proprietário da Pousada do Celsão, colocou várias placas no caminho, com dizeres como “É por aqui mesmo”, “Não desista”, “Você está quase chegando”. Portanto, conhecer e conversar com o seu Celsão era um dos programas a se fazer em Riacho Doce. Ele nos recebe logo na chegada.
Praia de Riacho Doce
Mas ainda não é hora de parar. Da pousada dele até a praia, ainda rola um trecho de estrada e fomos de carro mesmo. Por lá tem um bolsão de estacionamento que cobra R$ 10,00, mas por sorte era baixa temporada e não tinha ninguém.
Ao chegar no Riacho Doce, a fascinação foi imediata. A praia é extensa, deserta e com trechos de mar verde em alto mar. E eu adoro quando você chega na praia e já tem um mirante. Enquanto eu tirava fotos, o Marcio já estava lá no mar quentinho de Riacho Doce.
Desci em seguida e não posso dizer que a água do mar estava quentinha (mesmo porque ainda era 10h da manhã), mas estava bem agradável. O mar é bem limpo, mas a água é turva e em tons de marrom, então é uma experiência mais gostosa que bonita.
O riacho que não chega mais no mar
Partimos para caminhar até o riacho que dá nome à praia. Já tinham nos advertido que o riacho não chega mais no mar, inclusive algumas barracas colocavam cadeiras e mesas para o pessoal ficar curtindo com os pés na água do rio.
Pela falta de chuvas, encontramos um riacho lindo, mas bem distante do mar, com muita areia no meio do caminho. Precisaria chover muito para ele chegar lá perto de novo. De qualquer forma, o cenário é paradísiaco e a água do riacho, cristalina.
Pousada do Celsão
Pronto, conhecida a praia, voltamos para conversar com o seu Celsão, que nos apresentou sua pousada, mostrou o álbum de fotos que ele guarda dos visitantes, falou da almoço caprichado que ele oferece por R$ 30,00 (não conferimos). Tomamos só um refrigerante, meio carinho, mas valeu pela conversa.
Celsão também comentou de sua intenção em vender sua propriedade e mudar para perto da família. Aproveite enquanto o seu Celsão ainda está por lá.
Papo bom, nem vimos a hora passar.
6 – Um pulinho ali até a Bahia: Praia da Costa Dourada
O tempo passou e tínhamos ainda que ir até a Bahia. Sim, entre os programas de o que fazer em Itaúnas, um pulinho ali na Bahia também é possível.
Sim, nosso destino final era ir até a Praia da Costa Dourada, já atravessando a divisa do Estado.
E rola mais estrada de terra, muita água e lama nas estrada, mas nenhum ponto de possível atolamento. Como a estrada é usada para retirada dos eucaliptos, ela é mantida em condições razoáveis.
A referência que eu tinha era da Barraca do Claudio, que é bem estruturada e com redes no alto de uma falésia. O visual da praia também é bem bonito, principalmente por causa das falésias a beira mar. Caminhei de um lado ao outro, procurando novos ângulos de fotografia. A praia é um belo convite para explorar o resto da Bahia, mas tínhamos compromissos de volta no Espírito Santo.
De volta ao Espírito Santo
Na vila de Itaúnas, comemos um PF bem saboroso no restaurante da Serli (em frente à igreja, R$ 20,00) e voltamos para a Pousada Pargos, onde Éolo e o guia Erickiss nos aguardava.
7 – Vila de Itaúnas
A Antiga Vila de Itaúnas começou a ser soterrada a partir de 1940. Contava com cerca de 90 residências e 400 habitantes.
Até a década de 1960, moradores ainda celebravam missas na Capela de São Sebastião.
Mas não teve jeito, em 1973 a antiga vila foi definitivamente abandonada e os moradores tiveram que fugir do soterramento e migraram para a margem oposta do rio Itaúnas. O rio garantiria que a nova Vila não fosse soterrada como a anterior, formando uma divisa com as dunas.
O Projeto Histórico Cultural de Itaúnas, desde 2001, vem procurando manter registrada essa história, através da coleta de documentos e fotos com a população local.
8 – Trilha no Parque Estadual de Itaúnas
Erickiss faz parte de um Grupo de Condutores Ambientais ([email protected] ou curta a página do Grupo de Condutores Ambientais de Itaúnas) que guia os visitantes pelas áreas do Parque Estadual de Itaúnas.
A trilha pode ser percorrida de forma independente, mas essa é a possibilidade de você conhecer uma pessoa do local, ouvir suas histórias e também estimular o trabalho desses condutores. Dependendo do número de pessoas, o passeio pode custar cerca de R$ 20,00. Negocie com o condutor.
Outras trilhas para fazer em Itaúnas são um pouco mais caras e o passeio de caiaque, no rio Itaúnas, custa em média R$ 40,00.
Trilha do Tamandaré
Seguimos para fazer a Trilha do Tamandaré, um percurso que acessa a Vila Antiga de Itaúnas. Antes de começar, passamos pelo Centro de Visitantes do Parque, onde Erikis passou algumas explicações sobre o parque, criado em 1991.
Eu estava curioso para ouvir as histórias e ver o resto da Antiga Vila de Itaúnas, que foi soterrada pelas areias das dunas.
A tragédia aconteceu porque a população devastou a vegetação de restinga que protegia a vila de Itaúnas. Sem essa vegetação, as dunas começaram a invadir e dominar a vila. Em cerca de 30 anos, estava tudo soterrado. Como o processo foi lento, a população teve tempo de construir uma nova vila, dessa vez com o rio Itaúnas como divisa.
A trilha começa por um trecho cercado de vegetação e que atravessa o antigo curso do rio. Esse caminho é bem bonito, cercado de mata e formando uma deliciosa sombra. Os mosquitinhos também adoram, passe repelente. Mas logo chegamos nas dunas, e aí é o sol que castiga.
- Duração: 40 minutos
- Nível de Dificuldade: fácil
- Extensão: 700 metros até a Casa do Tamandaré e 400 metros até a praia
A vila antiga e soterrada de Itaúnas
A primeira parada da trilha é na casa do Tamandaré, a única que não foi atingida pelas dunas. O seu morador, Carlos Bonela (seu Tamandaré) morava isolado e manteve a vegetação de restinga. Seu Tamandaré viveu na casa até 2006, mas hoje a construção apresenta-se abandonada e com mau cheiro. Aparentemente o tempo vai conseguir destruir o que as dunas não conseguiram.
Os trechos arqueológicos nas dunas, da Antiga Vila de Itaúnas, são menos interessantes do que eu esperava, a maior parte já está soterrada mesmo.
Há alguns resquícios de ossos e dentes sobre o antigo cemitério, e em outros trechos pedaços de vidro, cerâmicas e tijolos das casas. Eles colocam algumas cercas para que as pessoas saibam, de outra forma eu teria passado batido. É importante NÃO ultrapassar as áreas demarcadas e não levar nenhum dos materiais do local.
No caminho, fui perguntando um pouco da vida de Erikis na vila. Ele é super fã de forró e frequenta não somente os eventos de Itaúnas, mas também festivais fora do Estado. E comenta que realmente, em julho, a vila fica tomada da dança.
O passeio foi muito legal, mas ainda melhor com a companhia do condutor. Caso queira entrar em contato com o Erikis, o telefone dele é (27) 99776-9655.
Outras trilhas no Parque Estadual de Itaúnas
- Trilha do Buraco do Bicho: leva até um imenso buraco e possui 2.800 metros de extensão (2 horas)
- Trilha da Borboleta: possui grande quantidade de bromélias e orquídeas em seus 3.000 metros de extensão (3 horas)
- Trilha da Alméscar: percorre floresta de restinga arbórea e a margem do rio Itaúnas em 1.500 metros de extensão (1 hora)
- Trilha Beira-Rio: atravessa praias fluviais e paisagens do rio Itaúnas em 6.000 metros de extensão (3 horas).
9 – Comunidade Quilombola do Angelim
Encontramos novamente o Eólo, da Pousada Pargos, que nos levou até a Comunidade Quilombola do Angelim, onde um casal prepara os beijus que são distribuídos pela região.
O alimento é feito a base de tapioca, colocado sobre uma chapa quente e aos poucos vai ficando mais sólido. Eles cortam em quadrados e vira uma espécie de biscoito, delicioso e muito vendido no comércio local.
10 – Trilha do Pescador
O dia estava cheio, e voltamos para o Parque Nacional.
Fui fazer uma das trilhas mais curtas do Parque, a Trilha do Pescador. É uma trilha bem curtida, que desemboca no mar, num trecho onde vários barcos ficam guardados. De lá, é possível caminhar até as barracas de praia da vila de Itaúnas. Essa caminhada acabou sendo um pouco mais longa e cansativa.
- Duração: 90 minutos
- Nível de Dificuldade: fácil
- Extensão: 600 metros até a praia e 1.200 metros até os quiosques da praia
Para encerrar o dia, o programa é curtir o pôr do sol do alto das dunas. Apesar do sol não se pôr no mar como em Jericoacoara, é legal conferir o espetáculo e o movimento da areia.
Restaurante da Berê
De noite, fui jantar no restaurante da Berê, que é um dos melhores avaliados em Itaúnas. A especialidade da casa é o pernil a parmegiana. Ela prepara com um molho pesto, queijo mussarela e um crocante de bacon delicioso.
O prato é bem gostoso, mas o papo com a Berê foi ainda melhor, falamos sobre viagens e um pouco sobre o trabalho dela, recuperando alguns animais abandonados na vila.
Nascendo o sol e terminando nossa viagem em Itaúnas
Último dia em Itaúnas.
Resolvi acordar mais um dia cedo para conferir o nascer do sol. Márcio me acompanhou. Dessa vez, o nascer do sol foi um pouco diferente e finalmente consegui ver o sol surgir no mar. Lindíssimo. Mas logo em seguida se escondeu por detrás de algumas nuvens.
Ainda tínhamos muita estrada para retornar até Vitória, e no caminho ainda passamos pelas praias de Barra Seca e Urussuquara.
Itaúnas foi um dos pontos altos de nossa expedição pelas praias do Espírito Santo. Um lugar que vai ficar na memória para sempre, como o único lugar em que eu acordei bem cedinho, e ainda por cima gostei.
Confira também: As Melhores Praias do Espírito Santo – Expedição Litoral Capixaba
Leia também: Ilha de Guriri ES
O blog Viagens Cine contou com o apoio logístico da SETUR/ES – Secretaria de Turismo do Espírito Santo. A hospedagem na Pousada Pargos foi uma cortesia, mas não se preocupe. Nossas opiniões são sinceras e só compartilhamos experiências verdadeiras, pois nosso valor mais precioso é o relacionamento e a confiança de nossos leitores.
Fonte: IEMA – Instituto Estadual de Meio Ambiente
21 Comentários
Olá meninos, qual época vocês foram pra Itaúnas?
Muito boa suas dicas, vou seguir quando for pra la.
Boa Tarde,
Td Bem ?
Estou pensando em ir visitar, será uma viagem solo, quantos dias recomenda para fazer esse roteiro todo ?
Obrigado !